domingo, 16 de fevereiro de 2025

ASSUNTO I - GINÁSTICA DE CONSCIÊNCIA CORPORAL - I ETAPA 2025 - 8º ANO

 GINÁSTICA DE CONSCIÊNCIA CORPORAL





 

A consciência corporal consiste na capacidade que temos de perceber o próprio corpo de maneira profunda e completa.

Ou seja, ela está relacionada a capacidade de entender os movimentos, os limites corporais, a relação do corpo com o ambiente e quais os esforços necessários para se obter os resultados esperados.

O conceito também compreende a capacidade de reconhecer os sinais de alerta emitidos pelo organismo quando são realizados movimentos que podem provocar dores e lesões.

Portanto, podemos entender consciência corporal como a utilização do corpo como um meio de comunicação consigo mesmo e com o ambiente.

As ginásticas de conscientização corporal reúnem práticas que empregam movimentos suaves e lentos, tal como a recorrência a posturas ou à conscientização de exercícios respiratórios, voltados para a obtenção de uma melhor percepção sobre o próprio corpo.

Com movimentos suaves associados às técnicas de respiração, concentração e meditação, as pessoas não almejam o rendimento ou desempenho, mas sim buscam maior equilíbrio físico e mental. Ainda para a BNCC (2017, p. 218):

Essas práticas podem ser denominadas de diferentes formas, como: alternativas, introjectivas, introspectivas, suaves. Alguns exemplos são a biodança, a bioenergética, a eutonia, a antiginástica, a ioga, o tai chi chuan, a ginástica chinesa, entre outros.

Indo além de um treino formado por série de repetições, a ginástica de conscientização corporal é uma forma especial de se exercitar com maior foco na visão integral do ser humano.

A ginástica de conscientização corporal valoriza o conhecimento e a individualidade do próprio corpo, e as sensações experimentadas durante sua prática.

Origem da ginástica de Conscientização Corporal

A prática corporal de ginástica de conscientização corporal tem origem em práticas milenares, especialmente da cultura oriental.

No Brasil a ginástica de conscientização corporal surge com mais força na década de 1960, influenciada pelo movimento “contracultura”, que foi um movimento que contestava a cultura dominante, o corpo padronizado como produto, o consumismo, as guerras, o conservadorismo que não fazia sentido para as novas gerações. Nesse momento essa nova concepção de ginástica surgiu em contraposição à forma tradicional das práticas corporais de ginástica, onde não se respeitava a individualidade e se baseava na repetição mecânica de exercícios, impedindo a percepção do movimento e o conhecimento do próprio corpo.

Características da Ginástica de Conscientização Corporal

v  Movimento suaves e lentos;

v  Introspecção, sensibilidade e percepção de todo corpo durante cada movimento;

v  Percepção do processo de respiração (inspiração e expiração);

v  Foco nas sensações experimentadas durante os movimentos;

v  Praticada em um ambiente que permita a concentração.

 

Exemplos de Ginástica de Conscientização Corporal

u   Biodança;

u   Bioenergética;

u  Eutonia;

u   Antiginástica;

u   Ioga;

u  Tai chi chuan;

u   Ginástica chinesa;

u  Meditação;

u  Massagem;

u  Automassagem;

u  Relaxamento;

u  Pilates.

 

Benefícios da Ginástica de Conscientização Corporal

       Autoconfiança em relação ao seu próprio corpo;

       Ajuda a encontrar o seu ponto de equilíbrio físico;

       Melhora o controle dos seus movimentos;

       Amplia a sua noção espacial;

       Auxilia na prevenção contra lesões musculares;

       Aumenta a qualidade de vida;

       Diminuição do estresse e a ansiedade do seu cotidiano;

       Proporciona um melhor desempenho nas atividades cotidianas, seja no trabalho ou em casa;

       Melhora o equilíbrio e a estabilidade;

       Melhora o bem-estar emocional.

Atividades que promovem a consciência corporal

 

  • O primeiro passo para começar a desenvolver a conscientização corporal é prestar atenção aos movimentos que são realizados no dia a dia, como sentar, levantar, caminhar, correr.
  • É importante sempre se questionar se a postura está correta, se o modo de pisar é adequado, e se os movimentos que são repetitivos estão sendo executados de forma saudável.
  • Outra maneira de desenvolvê-la, é buscando por alguns tipos de atividades físicas que promovam essa consciência, podendo ser elas de alto ou baixo impacto.

 


https://www.google.com/

https://www.scielo.br/

https://www.aulaparana.pr.gov.br/educacao_fisica_8ano

https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/9ano/educacao-fisica/as-modalidades-de-ginastica-de-conscientizacao-corporal/6573





ASSUNTO II - QUALIDADE DE VIDA - I ETAPA - 2025 - 8º ANO

 

QUALIDADE E ESTILO DE VIDA



conceito de qualidade de vida é muito abrangente, compreende não só a saúde física como o estado psicológico, o nível de independência, as relações sociais em casa, na escola e no trabalho e até a sua relação com o meio ambiente. De fato, existem naturalmente outros fatores que a influenciam, mas comecemos por ver o que significa qualidade de vida, para a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Para a OMS, a definição de qualidade de vida é a “a percepção que um indivíduo tem sobre a sua posição na vida, dentro do contexto dos sistemas de cultura e valores nos quais está inserido e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. Trata-se de uma definição que contempla a influência da saúde física e psicológica, nível de independência, relações sociais, crenças pessoais e das suas relações com características inerentes ao respetivo meio na avaliação subjetiva da qualidade de vida individual. Neste sentido, poderemos afirmar que a qualidade de vida é definida como a “satisfação do indivíduo no que diz respeito à sua vida cotidiana”.

Não devemos confundir qualidade de vida com padrão de vida. Muitas pessoas têm uma errada noção de qualidade de vida, confundindo os termos. Padrão de vida é uma medida que calcula a qualidade e quantidade de bens e serviços disponíveis.

Qualidade de vida e saúde são termos indissociáveis. A Qualidade de vida surge, de tal forma, associada à saúde que muitos autores não as distinguem uma da outra. Para eles saúde e qualidade de vida são a mesma coisa. De facto, a saúde não é o único fator que influencia a nossa qualidade de vida, contudo ela tem uma importância fulcral.

Geralmente, saúde e qualidade de vida são dois temas muito relacionados, uma vez que a saúde contribui para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos e esta é fundamental para que um indivíduo ou comunidade tenha saúde. Mas não significa apenas saúde física e mental, mas sim que essas pessoas estejam de bem não só com elas próprias, mas também com a vida, com as pessoas que as cercam, enfim, ter qualidade de vida é estar em harmonia com vários fatores.

No que diz respeito à saúde, a qualidade de vida é, muitas vezes, considerada em termos de como ela pode ser afetada de forma negativa, ou seja, a ocorrência de uma doença debilitante que não constitui risco de vida, uma doença que constitui risco de vida, o declínio natural da saúde de uma pessoa idosa, o declínio mental, processos de doenças crónicas, etc. Todas estas situações são castradoras da nossa qualidade de vida.

Neste sentido, uma vida saudável tem um profundo impacto na qualidade de vida das pessoas.

Qualidade de vida e saúde física

A saúde física afeta, obviamente, a nossa qualidade de vida. Por exemplo, existe uma relação entre atividade física, a melhoria da condição de saúde e a qualidade de vida. Da mesma forma, existe uma relação ente uma correta alimentação e a qualidade de vida. A qualidade de vida e alimentação saudável são conceitos que estão estritamente relacionados. Ter uma alimentação saudável e equilibrada é fundamental para o bem-estar do indivíduo. Quando o organismo recebe as quantidades ideais de nutrientes e vitaminas de que precisa, a sua saúde física melhora e consequentemente aumenta a qualidade de vida.

Em resumo, se conseguirmos melhorar a nossa condição de saúde física rumo a uma vida mais saudável, através de uma correta promoção da saúde, então conseguiremos melhorar a nossa qualidade de vida.

Qualidade de vida e saúde mental

O conceito de qualidade de vida tem vindo a ganhar, cada vez mais, uma importância crescente no domínio da saúde mental e dos cuidados de saúde, aumentando a sua importância no discurso e prática médica.

Não é por acaso que a definição dada pela OMS para saúde é ampla. Ela define-a como “o estado de completo bem-estar físico e mental”. Muitas vezes, algumas pessoas ao pensar em saúde e qualidade de vida deixam de lado a saúde mental.

Contudo, a saúde mental possui, hoje, uma enorme importância. Assistimos ao aumento dos casos de stress crónico e burnout, ansiedade e depressão para além de tantos outros problemas psicológicos e emocionais.

Uma pessoa com a saúde mental debilitada, deprimida, por exemplo, tem grande dificuldade em manter relacionamentos amorosos, desempenhar as funções no trabalho e até mesmo educar os filhos. Uma pessoa com problemas emocionais pode influenciar todos os membros da família. Uma pessoa com a saúde mental afetada está mais propensa à dependência de drogas e de álcool, a contrair doenças infeciosas, desenvolver alergias, doenças autoimunes, etc. Existem, no entanto, muitas outras consequências nefastas quando descuramos a saúde e o bem-estar mental e emocional.

Cuidar da saúde mental é muito mais simples do que parece, basta manter boas relações com as pessoas que nos rodeiam, ter uma vida amorosa satisfatória, não remoer problemas passados, não ser demasiado exigente consigo mesmo, perdoar-se e perdoar o próximo, rir sempre que puder, chorar quando precisar e amar. Se sentir dificuldades em fazer isto, é melhor procurar ajuda de um profissional.

Estar com boa saúde mental é estar em equilíbrio com o seu mundo interior e com o mundo que o rodeia, é estar em paz consigo mesmo e com os outros.

Stress e qualidade de vida

stress é na atualidade um grave problema com inquestionáveis implicações na qualidade de vida. Os problemas serão mais intensos dependendo do nível de stress a que o indivíduo está sujeito, das causas que lhe deram origem e dos sintomas apresentados.

Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente

Hoje mais do que nunca, notamos que há uma preocupação crescente com o homem para que este tenha uma vida com qualidade.

Entre vários outros fatores é preciso preservar e respeitar o meio ambiente para garantirmos a nossa qualidade de vida, para isso, devemos ter atitudes mais assertivas e protetoras, no sentido de tornarmos o nosso habitat melhor tanto para nós como para as próximas gerações.

Estilo de vida

Um estilo de vida saudável é aquele que promove a saúde física, mental e emocional de uma pessoa. Ele inclui hábitos alimentares equilibrados e nutritivos, prática regular de atividades físicas, sono adequado, gerenciamento do estresse, evitando vício, e mantendo relações sociais e emocionais positivas.

Adotar um estilo de vida saudável pode ajudar a prevenir doenças crônicas como diabetes, doenças cardíacas, câncer e obesidade, além de melhorar a saúde mental e a qualidade de vida.

A adoção de hábitos saudáveis pode ajudar a prevenir uma série de doenças crônicas, melhorar a qualidade de vida e aumentar a expectativa de vida.

A falta de atividade física, hábitos alimentares pouco saudáveis e o consumo excessivo de álcool e tabaco podem aumentar o risco de várias doenças, como doenças cardíacas, diabetes, obesidade, hipertensão arterial, câncer, dentre outras. Além disso, a falta de sono adequado e o estresse crônico também podem ter um impacto negativo na saúde física e mental.